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A outra Maria segundo os evangelhos apócrifos - Frei Jacir

Resumindo sua catequese em português, disse o Pontífice (1996): "José e Maria receberam a graça de viver juntos o carisma da virgindade e o dom do matrimônio.

A história de Maria nos evangelhos apócrifos, textos das origens do cristianismo que não fizeram parte da Bíblia, nos traz novidades sobre a vida dessa personagem tão cara e polêmica entre os cristãos. Os principais textos e evangelhos apócrifos que falam sobre Maria são: O nascimento de Maria: Proto-evangelho de Tiago; O nascimento de Maria: Papiro Bodmer; Evangelho do Pseudo-Mateus; História de José, o carpinteiro; Evangelho armênio da infância; Evangelho dos Hebreus; Livro da infância do Salvador; Pistis Sophia; Aparição à Maria: Fragmentos de textos coptas; Lamentação de Maria: Evangelho de Gamaliel; Maria fala aos apóstolos: Evangelho de Bartolomeu; Trânsito de Maria do Pseudo-Militão de Sardes; Livro do descanso; O evangelho secreto da Virgem Maria

A leitura desses escritos apócrifos sobre Maria, a mãe de Jesus, é uma viagem fascinante. Quem começa não quer parar. Muitas curiosidades são sanadas ou deixadas em aberto diante das possíveis “fantasias” relatadas. Muitas tradições religiosas em relação à Maria, guardadas na memória popular e em dogmas de fé, têm suas origens nos apócrifos, assim como: a palma e o véu de nossa Senhora; as roupas que ela confeccionou para usar no dia de sua morte; sua assunção ao céu; a consagração à Maria e de Maria; os títulos que Maria recebeu na ladainha dedicada a ela; os nomes de seu pai e de sua mãe; a visita que ela e Jesus receberam dos magos; o parto em uma manjedoura, etc. A nossa devoção mariana é mais apócrifa que canônica.

A virgindade de Maria é defendida pela quase totalidade dos apócrifos. Segundo essa tradição, ela era virgem antes, durante e depois do parto. Uma opinião apócrifa, para demonstrar sua total à idéia da concepção virginal de Maria, chega a dizer que Maria concebeu pela orelha. No entanto, havia também vozes discordantes, como a da comunidade do Evangelho de Filipe que defendia o relacionamento marital entre José e Maria, sendo que também o seu parto teria sido normal. Ao falar da virgindade de Maria, a comunidade dos apócrifos tem intenção mais apologética que histórica. A pureza de Maria é demonstrada pela sua vida consagrada no templo de Jerusalém. Ela está sempre em contato com o sagrado. Quando Jesus nasce, a virgindade de Maria é mantida. A parteira Salomé ousou testar a sua virgindade colocando o seu dedo na “natureza de Maria” e suas mãos pegaram fogo. Assim, o teste corporal feito por Salomé comprovou a virgindade de Maria. Mais tarde, quando a gravidez de Maria é denunciada aos sacerdotes, esses confirmam a sua virgindade com outro teste comum entre os judeus, o da água amarga (Nm 5,11-31). Maria não foi culpada de adultério pelos sacerdotes. José tinha certeza que não teve nenhum relacionamento sexual com ela, portanto, ela continuava virgem. Quanto aos outros filhos de José (4 homens e 2 mulheres), os apócrifos dizem que eles eram do primeiro casamento. Logo, Maria não teve outros filhos, permaneceu virgem até a morte. Os irmãos de Jesus eram irmãos de criação. Nem é preciso recorrer à interpretação de Jerônimo (séc.IV E.C.) que entendeu o substantivo irmão dos evangelhos canônicos como primos, parentes. Além disso, José já tinha 93 anos, quando se casou com Maria, uma jovem entre 14 e 15 anos. Nos diálogos que Maria tem com os apóstolos, anjos e Jesus, sempre vem ressaltado a sua condição de virgem. As virgens são suas amigas no templo. Um grupo delas é designado para o seu cuidado na casa de José. Após a morte de Maria, são outras virgens, iguais a ela, que preparam o seu corpo e seguem o cortejo. João, aquele que recebeu o encargo de cuidar dela, levou a palma da virgindade de Maria, porque também se manteve virgem. Por isso se oferece a palma à Maria nas coroações de Nossa Senhora. Esses e tantos outros elementos nos mostram como as comunidades discutiram a questão da virgindade de Maria, bem como reafirmam as informações sobre esse tema conservadas nos evangelhos de canônicos, oficiais. Por outro lado, defender a virgindade era também sinal que o corpo não tinha valor. Esse desprezo pelo corpo e seus prazeres não teve um desfecho feliz na história da humanidade cristã. Os primeiros cristãos receberam influência do pensamento dualista que pregava a separação entre alma e corpo, trevas e luz, vida e morte, Deus e mundo.Assim, tudo o que se dizia pertencer ao mundo era desprezado, pois o mundo era considerado uma armadilha dos poderes do mal. Deus está longe do mundo e não tem muita influência sobre a vida espiritual das pessoas. A cada ser humano restava o desafio e tornar-se um espiritual de verdade, abstendo-se da vida sexual ou cair na desgraça total, nos prazeres do corpo. Pensava-se que a alma, tendo sua morada no céu, caiu no corpo. Um dia ela teria que retornar ai céu. Na viagem de volta, encontraria o demônio, na figura de um cão e pronto para tomá-la. A alma, então, tinha de ser sábia para enfrentá-los. A sua única arma seria a pureza virginal que lhe garantiria a natureza divina. Os evangelhos apócrifos do Trânsito e Descanso Maria revelam que Maria teve medo de encontrar com satanás, quando saísse do seu corpo, por isso, ela pediu a proteção dos apóstolos na custodia do seu corpo.

As atitudes de Maria relatadas pelos apócrifos mostram a sua liderança entre os primeiros cristãos, sobretudo os apóstolos. Ela tinha poder de convocá-los para uma assembléia. Ela era a Senhora dos apóstolos. Nos apócrifos não é Maria Madalena que vai ao túmulo de Jesus, mas Maria, o que parece mais lógico. E nesse encontro, Jesus a encarregou de anunciar aos apóstolos a sua ressurreição. No templo, Maria despertava a admiração dos homens sacerdotes. Quiseram arrumar um casamento para ela com um filho de um sacerdote, ma ela mesma rejeitou a proposta. Maria é chamada nos apócrifos de a “Força”, “Mãe das luzes”. Ela era discípula e apóstola de seu filho. Teve o poder de conversar com o ressuscitado. É bem verdade que Pedro aparece em vários episódios da vida de Maria. Ele é quase sempre chamado de bispo e pai da comunidade. A defesa do primado de Pedro nos apócrifos sobre Maria é compreensível na medida em que o lemos no contexto da disputa de liderança entre os primeiros cristãos. Maria era uma dessas fortes lideranças. Maria Madalena também foi outra personagem feminina de grande poder entre os discípulos. No entanto, ambas Marias foram subestimadas nos evangelhos canônicos. Maria não foi somente a intercessora, como quiseram os canônicos, mas discípula e apóstola de seu filho, Jesus, a quem ela amou com amor de mãe e sofreu sem perder a fé. Como toda mãe, Maria chorou diante de seu filho morto na cruz. Maria é uma mulher judia, piedosa e sempre preocupada com os afazeres domésticos. As mulheres não tinham o direito de estudar a Torá (Leis/Conduta/Caminho), mas a Maria dos apócrifos desafiou esse costume. Como liderança nata, ela estudou a Torá.

A presença de Maria nos evangelhos apócrifos nos ensina que o masculino e feminino devem ser integrados dentro de cada um de nós. João e Maria viveram muito próximos. O evangelho secreto da Virgem Maria é uma obra literária belíssima que coloca Maria narrando a sua história para João, seu discípulo predileto. Os apóstolos a chamavam de mãe, porque ela era exemplo de mulher integrada. 

Maria seguiu os costumes judaicos. Ela casou-se com José, conforme previa a Lei (Torá), que ela tanto observava e estudava. Seguiu o marido até Belém. Seus pais eram descendentes de Davi, também o seria seu filho, Jesus. O seu nascimento foi impedido pela esterilidade da mãe, mas a bênção de Deus possibilitou o seu nascimento. Somente uma boa judia podia receber essas bênçãos de Deus.  Além dos costumes judaicos, a história dos pais de Maria, Joaquim e Ana, se parece com a dos casais do Primeiro Testamento: Elcana e Ana, Abraão e Sara, os quais geraram, respectivamente, a Samuel e Isaac. Assim, a história de Israel pode continuar de modo fecundo e eficaz. O nascimento de Maria é importante para a história de Israel, assim como foi o de Jesus.   

A história de Maria nos apócrifos é permeada de simbolismos, tais como:

a) Pomba, símbolo da Torá (Pentateuco), saiu da vara de José confirmando que ele devia aceitá-la em sua casa. No templo, Maria viveu como uma pomba, isto é, de forma pura. Jesus, no dia do seu batismo no Jordão, recebeu sobre sua cabeça a visita de uma pomba. Jesus, a nova Torá é confirmada pela Torá-pomba. É também, a pomba o sinal do Espírito Santo de Deus.

b) Palma, também sinal da Torá e da pureza, lhe é dada por Jesus, a Torá personificada, no monte das Oliveiras.

c) Véu do templo, símbolo da pureza, só podia ser confeccionado por mulheres virgens. Maria, mesmo sendo a esposa de José, continuou virgem, por isso, podia ser convidada pelos sacerdotes a confeccionar o véu do templo. Segundo os evangelhos canônicos, o  véu do templo se rasgou. Isso é sinal de que aquele que é puro como o véu foi violado pela injustiça humana.

d) Templo: lugar onde vivem os puros. Maria viveu no templo, porque era pura por excelência. E ser educada no templo é ocupar um lugar central na história da salvação.

e) A vara de José que floriu mostra a ligação desse com a história de Israel. A vara de Aarão também floresceu e ele foi escolhido por Deus (Nm 17,16-23).

f) Trombeta, usada para convocar os anciãos para decidir quem ficar com Maria, era um instrumento usado para convocar o povo de Israel, diante de um problema nacional.

g) Anjo, sempre presente na vida de Maria, simboliza Deus mesmo que vem ao seu encontro. Os judeus por colocarem Deus tão distante e fora do alcance da vida, criaram a categoria anjo para falar de Deus mesmo. O anjo é Deus, mesmo que tenha um nome próprio.

h) Luz que envolveu Maria e Jesus na gruta e o corpo de Maria, no dia de sua morte e assunção, é sinal de Deus que manifestou no Sinai.

i) Fogo que atingiu as mãos de Salomé  é sinal da presença divina (Ex 3,1-6). A ação incrédula de Salomé, ao tocar a “natureza de Maria”, foi necessária para confirmar teologicamente o fato de Jesus ser a luz para todos os povos. Salomé, ao receber nas próprias mãos a luz de Deus, Jesus, e foi curada.

j) Esterilidade: sinal de castigo e da não bênção de Deus. Apesar da virgindade, Maria não era estéril, o que fundamento a teologia dos primeiros cristãos, isto é, em Maria a promessa de Deus se realizou, porque havia entre eles alguém preparado para essa tarefa.

l) A morte de Maria anunciada para daqui a três dias quer mostrar que, assim como Jesus, que depois de três dias ressuscitaria, Maria também seria visitada por Deus na pessoa de seu próprio filho, Jesus. Os textos apócrifos dizem, no entanto, que Maria foi assunta ao céu somente no quarto dia.

m) As nuvens, nas quais os apóstolos são transportados até à casa de Maria, representa a presença de Deus, que mora além das nuvens.  

Toda a história da assunção de Maria está nos apócrifos. Os escritos sobre Maria foram respostas aos questionamentos sobre a sua vida. Eles são a expressão da fé na virgindade, assunção, santidade e liderança de Maria entre os primeiros cristãos. Não só esses escritos “não autorizados” sobre Maria ajudaram a difundir a fé nela como mãe de Deus, mas a arte e a liturgia. Em 1950, a Igreja católica proclamou o dogma da Assunção de Maria, confirmando simplesmente um ensinamento tradicional. Viva a mãe de Deus e nossa... eternamente.  A assunção de Maria só foi possível porque ela era virgem. A presença dos apóstolos no momento em que Cristo vem buscá-la no sepulcro demonstra a legitimidade da assunção. Paulo estava entre eles. Ele não poderia conhecer os mistérios que se passavam com ela, pois era apenas um iniciado na vida cristã. Os apóstolos não concordam com as opiniões de Paulo, mas Jesus aparece e acolhe Paulo, o que significa que bastava um coração puro como o de Paulo e de Maria para poder atingir a salvação.

As religiões têm suas grandes mulheres. No cristianismo e no imaginário coletivo, Maria permanecerá sempre como modelo de mãe intercessora, mas não estaria na hora de acrescentar a esse dado de fé a liderança apostólica e missionária de Maria que os apócrifos nos legaram? Ademais, nos apócrifos Maria não deixou de ser mulher para ser a mãe de Jesus. Vale a pena ler os apócrifos sobre Maria.  

Frei Jacir de Freitas Faria, OFM

Sacerdote e Professor de Exegese Bíblica

MARIA, MARIA, MARIA

Por: Psic. Elizabete Bifano

Quando comemoramos o nascimento de Jesus em nossas igrejas, muitas vezes lemos o texto bíblico no qual o anjo anuncia a Maria que ela teria um filho (Lc 1.6-38). Durante seu discurso, o anjo lhe diz: “Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus”.

Nós, evangélicos, quase não fazemos alusão à Maria, mas que nome digno de ser mencionado. Que mulher extraordinária! A qual outra mulher a Bíblia se refere assim? Deus olhou Maria e encontrou graça naquela mulher. Deus conhecia Maria; conhecia seus pensamentos, seus sentimentos, suas emoções, suas ações e sua fé. Certamente, depois de analisá-la bastante, ele concluiu que aquela seria a mulher ideal para ser a mãe de seu Filho – o Salvador do mundo!

Deus conhece a você e a mim, mulher. Ele conhece nossos corações, sabe das nossas intenções, vê nossas atitudes. Fico pensando: será que ele escolheria uma de nós para missão tão sublime quanto a de Maria?

Maria mulher, Maria esposa, Maria mãe, no entanto havia algo de especial, de grandioso em Maria – havia graça. Dentre milhares de mulheres Deus escolheu Maria. Observando sua atitude diante de notícia tão maravilhosa quanto estranha, que o anjo lhe trazia, não é difícil concluir porque ela foi escolhida.

Em Maria podemos perceber pureza e ingenuidade (Lc 1.34), virtudes que estão ficando cada vez mais escassas nas moças dos dias atuais, pois o erotismo do mundo moderno tem matado essa pureza que deveria existir em cada uma delas.

Em Maria podemos encontrar fé e obediência (Lc 1.38). O anjo lhe diz que ela ficaria grávida sem ter uma relação sexual e, ainda mais, que o bebê seria Filho de Deus e ela acreditou, sem titubear, sem nenhuma sombra de dúvida! Que fé linda e pura! E diante de incumbência tão singular, qual foi a resposta de Maria? “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” Ela não questionou, nem reclamou; sequer argumentou com o anjo sobre os transtornos de uma gravidez naquelas circunstâncias; afinal, o que os vizinhos iriam pensar? Que simples e humilde obediência! Em Maria também contemplamos alegria e humildade em servir a Deus (Lc 46-55). Analisando friamente a situação, diríamos que Maria estava entrando numa “fria”. No entanto, o que ela faz? Maria canta um cântico de louvor ao Senhor!

Como agimos nós diante de circunstâncias inacreditáveis, difíceis e conflituosas? Como se comporta nosso coração? Comumente reagimos com incredulidade, falta-nos a fé. Reclamamos, ficamos deprimidas e questionamos a Deus. Que falta de fé, obediência, humildade e alegria!

Ao pensar em todos estes exemplos de Maria podemos entender o porque de Deus tê-la escolhido como mãe para Jesus – era alguém precioso demais para ser criado por uma outra mulher; tinha de ser Maria.

Que neste Natal, ao comprarmos roupas, sapatos, presentes, prepararmos a ceia para a família, possamos pensar muito em Maria. Que em nossos corações femininos esteja presente e vivo o encanto e a graça de Maria.

Que ela seja não somente uma figura do presépio, mas um exemplo a ser seguido de uma mulher que encontrou graça aos olhos do Senhor.

Preces

Outros dois membros da família dirigem as preces:

Neste momento em que nos reunimos na semana de Natal, dirijamos nossa oração ao Senhor Jesus, Filho de Deus vivo e de Santa Maria, que quis ser também filho de uma família humana; digamos:

POR VOSSO NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGEI A NOSSA FAMÍLIA.

1. Senhor Jesus, Palavra Eterna, que ao virdes ao mundo, anunciastes a alegria à terra, alegrai nossos corações com a alegria de vossa visita.

POR VOSSO NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGEi A NOSSA FAMÍLIA.

2. Reconciliador do mundo, que com vosso nascimento nos revelastes a fidelidade de Deus-Pai às suas promessas, fazei com que sejamos também fiéis às promessas de nosso batismo.

POR VOSSO NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGEI A NOSSA FAMÍLIA.

3. Rei do céu e da terra, que por vossos anjos anunciastes a paz aos homens, conservai em vossa paz nossas vidas e que haja paz em nosso país e em todo mundo.

POR VOSSO NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGEI A NOSSA FAMÍLIA.

4. Filho de Santa Maria, que quisestes ser Filho de Mulher, concedei-nos descobrir que Maria é também nossa Mãe e ajudai-nos a amá-la com a ternura filial de seu coração.

POR VOSSO NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGEI A NOSSA FAMÍLIA.

5. Deus-conosco, que quisestes nascer no seio de uma família, abençoai nosso lar para que nele sempre reine o amor de maneira especial lembrai-vos das famílias que nestas festas de natal vivem em solidão e dor e fazei que sintam o consolo de se descobrirem filhos da grande família de Deus.

POR VOSSO NASCIMENTO, SENHOR, PROTEGEI A NOSSA FAMÍLIA.

 

Terminemos nossos pedidos rezando a oração dos filhos de Deus: Pai Nosso…

ORAÇÃO DE BÊNÇÃO

Senhor nosso Deus e nosso pai, que tanto amastes o mundo, que entregastes vosso Filho único, nascido de Maria a Virgem, dignai-vos abençoar este Natal e a família que está aqui presente, para que as imagens deste Presépio ajudem a todos a aprofundarem a sua fé.

Pedimos isso por Jesus, vosso Filho amado, que vive e reina pelos séculos dos séculos.Amém.