Missionários
Claretianos Brasil

Necrologium Claretianum

Irmão Antônio Caetano Pereira

17/06/1980 (54 anos)

São Paulo, SP, Brasil

São Paulo, SP, Brasil

Ir. ANTÔNIO CAETANO PEREIRA (1980)

 

Nascimento: 12 de janeiro de 1926

Localidade: Perdigão-MG (Brasil), Diocese de Divinópolis

Pais: Sr. Procópio e Sra. Maria Angélica

Profissão Religiosa: 23 de outubro de 1951

Falecimento: 17 de junho de 1980, em São Paulo, 54 anos

 

Perdigão, pequena cidade e município, Diocese de Divinópolis, do estado de Minas Gerias, no Brasil, foi o lugar onde o pequeno Antônio viu a primeira luz do Sol, aos 12 dias de janeiro de 1926. Seus pais, Sr. Procópio e Sra. Maria Angélica, eram de posses e pequenos sitiantes, souberam infundir no filho o temor de Deus e inclinação à piedade.

Antônio era chegado à Igreja e ao Padre Pároco, conseguiu conquistar a confiança dele a ponto de receber a incumbência de tomar cuidado dos cruzadinhos e cruzadinhas. Ele sempre deu bom recado desta confiança.

Sentindo-se chamado à vida religiosa, foi quando aos 23 anos de idade,   em 1949, abraçou a vida religiosa entrando para a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria. Depois de um ano de aspirantado, foi aprovado para fazer o Ano de Provação e o Santo Noviciado; fê-lo no ano de 1950, terminando-o em outubro de 1951, quando aos 23 de outubro, emitiu a sua Profissão religiosa pelos votos temporais de pobreza, castidade e obediência, aos 25 anos.

Seu primeiro destino como professo foi Guarulhos e nos 29 anos de vida religiosa, fez parte das comunidades: Guarulhos, Curitiba (por duas vezes), Esteio e São Paulo. Em todos esses lugares, foi sempre um elemento de valia, na comunidade onde prestava seus serviços, no desempenho dos ofícios de cozinheiro, de sacristão, de porteiro e ecônomo local. Nestas ocupações sempre achava tempo para os seus atos de piedade. Nunca faltava.

Depois que passou a pertencer à Casa de São Paulo, foi grande propagandista da Revista Ave Maria, em todo o tempo restante de vida de irmão missionário, na cobrança, principalmente, na região sul, acompanhado de outro co-irmão, dando-se mútuo apoio na árdua tarefa.

Quanto ao seu perfil moral e de caráter religioso, se pode repetir o que disse o seu  Mestre de Noviços: “caracterizava-o como noviço a simplicidade, humildade, jovialidade e obediência; aguentou provas daquelas...” e ainda acrescentou que, como professo em Curitiba, desempenhou o cargo de cozinheiro com muita competência, espírito de serviço e disponibilidade.

No seu espírito de pobreza, foi visto recolher pedaços de pão sobejante na mesa para tomar o café, passava o dia interio na cozinha e para tomar o seu café, procurava os restos da comunidade!!!

Em 1976 comemorou o seu Jubileu de Prata de Vida Religiosa com muito fervor. Entre os seus manuscritos, há uma frase que impressiona muito:

“há 53 anos que estou morrendo, a morte não me vai pegar de improviso. Cada dia dou passos em direção desta minha irmã (norte)”.

E noutro dos seus escritos, ele dizia: “quero cair trabalhando no campo da ação e de luta como operário na ativa”. Bela lição para todos os que abraçaram o mesmo ideal de perfeição, as mesmas Constituições, o mesmo estilo de vida e aspiramos a mesma recompensa eterna. Isto visivelmente, era o ideal que o alentou sempre nos anos de sua vida consagrada para se santificar.

Em São Paulo, sentindo-se acometido de mal súbito proveniente de distúrbios vasculares, teve que ser internado no Hospital Samaritano de São Paulo, no dia 16 de junho de 1980, por prescrição médica. Aí foi assistido com especial cuidado, como exigia seu estado grave, mas não conseguiu superar, à forte crise do mal, falecendo no dia seguinte, 17 de junho de 1980, tendo recebido antes, a Unção dos Enfermos, administrada pelo Superior Provincial e outro padre que lhe assistiram a morte.

Seu enterro verificou-se no mesmo dia e a ele compareceram mais de 30 membros da Província, representando nossas comunidades mais próximas, além dos representantes da Casa-Mãe de São Paulo.

Foi enterrado no Cemitério do Santíssimo Sacramento onde há o jazigo dos Claretianos. A Missa de 7º Dia em sufrágio de sua bela alma foi concelebrada no Santuário do Imaculado Coração de Maria de São Paulo e contou com a participação de muitos fiéis.

Constatou-se, nessa passagem dolorosa, o conforto que todos deram à Comunidade de São Paulo e à toda a Província, bem como a chegada de muitos telegramas de condolências e pêsames. Descanse na Paz do Senhor!

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