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Frentes Missionárias

A Igreja “existe para evangelizar” (EM, 14), isto é, para “levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade” (EM, 18).

Por ter sua origem no projeto Trinitário da História da Salvação, a missão acontece a partir “da” e “para” a comunhão. A missão, além de dom, é uma tarefa histórica e como tal, deve ser contextualizada e atualizada como a diakonia da caridade e do diálogo inter-religioso e inter-cultural.

O Decreto Ad Gentes esclareceu bem a dinâmica do processo evangelizador: testemunho cristão, diálogo e presença da caridade; anúncio do Evangelho e chamado à conversão; catecumenato e iniciação cristã; formação da comunidade cristã por meio dos sacramentos e dos ministérios.

Além destes documentos, podemos ainda citar mais dois documentos pós-conciliares: a Evangelii Nuntiandi (1975) do Papa Paulo VI que apresentou a evangelização unida à promoção e libertação humana; e a Redemptoris Missio (1990) de João Paulo II, que descreveu, dentro da missão única da Igreja, três tipologias. A primeira se referindo às comunidades cristãs formadas solidamente e que vivem com fervor. Nelas se desenvolve a atividade “pastoral”, que é a forma concreta de realizar a missão da Igreja. A segunda, em países da “antiga cristandade”, onde se perdeu o sentido da fé e das exigências do Evangelho. Nesses casos é necessária uma nova evangelização. E em terceiro lugar, a “atividade propriamente evangelizadora” que se destina a povos e grupos humanos onde Cristo e seu Evangelho ainda não são conhecidos.

O Documento de Aparecida (2007), falando do processo de formação de discípulos missionários, nos afirma que “o discípulo, à medida que conhece e ama o seu Senhor, experimenta a necessidade de compartilhar com outros a sua alegria de ser enviado, de ir ao mundo para anunciar a Jesus Cristo, morto e ressuscitado, e tornar realidade o amor e o serviço na pessoa dos mais necessitados, em uma palavra, a construir o Reino de Deus. A missão é inseparável do discipulado, o qual não deve ser entendido como etapa posterior à formação, ainda que esteja realizada de diversas maneiras de acordo com a própria vocação e com o momento da maturidade humana e cristã em que se encontre a pessoa.” (DA 278.e)

Olhando para a vida do Fundador, dos nossos antepassados e para o espírito dos nossos documentos, podemos afirmar que o “ser missionário” não é somente parte constitutiva de nosso carisma, mas sim a sua alma; o sentido último de todas as nossas ações e obras. Nada nos caracteriza e identifica melhor no seio da Mãe Igreja, do que sermos chamados de “Missionários Claretianos”. Dentro do conjunto do compromisso evangelizador da Congregação, as missões devem ocupar o primeiro lugar e todos os membros do Instituto devem estar dispostos a exercer este apostolado. Para o crescimento da Igreja nas missões, é de grande valia a ajuda dos leigos. Estes podem associar-se à nossa missão, seja como voluntários que se dediquem somente à promoção humana segundo as suas disponibilidades, seja como evangelizadores. É necessário que os missionários claretianos tomemos consciência da importância que tem a ação dos leigos nas tarefas pastorais e que, portanto, se lhes ofereça oportunidade de participação (Dir 124)

Nesse sentido:

Mato Grosso

• Proceder a uma avaliação crítica e global da Missão como passo para os seus novos horizontes.

• Elaborar um Plano de Pastoral específico para a missão claretiana no Mato Grosso.

• Vivenciar a “Missão Partilhada” através da presença programada de Claretianos e Leigos em nossa missão em Mato Grosso.

• Investir há formação de agentes de pastoral.

• Promover a dignidade da pessoa humana por meio de projetos sociais correspondentes.

• Elaborar projetos de cunho missionário com o apoio da Procuradoria Missionária.

• Apoiar, com recursos humanos e econômicos, o projeto da “Escola Claret de Evangelização”

Moçambique

• Fomentar a colaboração de leigos voluntários que auxiliem na formação de agentes de pastoral principalmente nas áreas bíblicas, catequética, litúrgica e juventude.

• Promover a dignidade da pessoa humana por meio de projetos sociais que contemplem as áreas da saúde e educação.

• Capacitar e disponibilizar pessoas que nos ajudem a assumir projetos sociais oferecidos pelo governo Moçambicano e outras organizações.

• Apoiar com recursos econômicos um projeto para estruturar os centros de formação.

• Remover dificuldades e facilitar disponibilidade de pessoas da Congregação em assumir esse posto de missão.

• Consolidar a parceria entre a nossa Província e a Província de São Tomé, da Índia, para este posto de missão.