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Sigla CMF

Desde o início da Congregação houve uma preocupação dos Missionários em acrescentar ao nome civil algo que indicasse sua condição. Como grande parte dos membros que chegavam ao Instituto vinham do clero secular, a tendência foi de acrescentar ao próprio nome a letra P ou, mais habitualmente a abreviatura Pbro., para significar a condição de presbítero.

Com o passar do tempo foram introduzindo espontaneamente outras abreviaturas sem que se estabelecesse uma uniformidade. Ao que consta, foi na Casa Missão de Segóvia onde os Missionários decidiram acrescentar algo a seus nomes que os diferenciasse do clero secular. Assim, os padres Berenguer, Casanovas, Fábrega, Pujol e outros, juntaram ao nome civil as siglas Prbo. M. ou Prbo Mro, significando Presbítero Missionário. Porém pouco depois se generalizou em toda Congregação a fórmula: del C. de M (do Coração de Maria)ou del I.C. de M (do Imaculado Coração de Maria).

Pe. Xifré, Superior Geral, tinha o costume de firmar CM junto a sua assinatura, o que levou a muitos Missionários aderir esse hábito para que fosse conveniente uma identidade comum. O que começou sendo uma devoção pessoal, tornou-se uma disposição oficial. No entanto, alguns Missionários perceberam que a sigla usada pelo Superior Geral era semelhante ao distintivo dos Padres da Congregação da Missão que assinavam precisamente o mesmo distintivo (CM), e começaram a partir de então acrescentar um F, formando a sigla CMF, diferenciando-se da assinatura do Superior Geral, que tentou universalizar seu sinal congregacional pessoal:

"É vontade do Padre Superior Geral que todos os membros da nossa Congregação, em suas cartas e nos demais escritos, acrescentem as respectivas assinaturas as iniciais C M como distintivo dos Filhos do Coração de Maria".

Não faltaram protestos a essa determinação na Congregação, bem como, quem defendesse o uso da sigla CMF. Dirigiram-se Pe. Xifré, que aderiu com muita condescendência a proposta e permitiu que a sigla fosse adotada em toda Congregação, afirmando que as iniciais de Cordis Mariae Filius (Filhos do Coração de Maria), era o verdadeiro distintivo com que os membros da Congregação se honram.

Posteriormente se introduziu um costume de que os postulantes acrescentassem a seus nomes a sigla CMP (Cordis Mariae Postulans) e os noviços CMFolus (Cordis Mariae Filiolus).