Lagunilla de La Veja, lugarejo da Província e Diocese de Palência, Espanha, foi o berço onde viu pela primeira vez a luz do mundo, o menino Benjamim aos 16 dias do mês de maio de 1940. Seus pais, Sr. Epigmeno e Sra. Peregrina, católicos praticantes, criaram em seu lar piedoso, as condições exigidas para orientar os filhos na iniciação cristã, providenciando-lhe a recepção dos Sacramentos da Igreja: Batismo, Crisma e 1ª Eucaristia.
Assim aconteceu com Benjamim que, além disso, e ainda por isso mesmo, foi agraciado com a perseverança na vocação que recebeu de Deus para a vida religiosa e sacerdotal, como Filho do Imaculado Coração de Maria. Entrou ainda jovenzinho para a Congregação, perfazendo o curso de humanidades, Latim e Retórica no Seminário Menor do Instituto, as quais terminadas, manifestando bom espírito, piedoso e inclinação ao sacerdócio, foi aprovado para o Noviciado.
No final do Ano de Provação emitiu a Profissão Religiosa, mediante os votos temporais. Sua Profissão Perpétua realizou-se depois dos 21 anos. Após a Profissão, seguiu normalmente a carreira sacerdotal, cursando os estudos de Filosofia e Teologia nos Colégios Superiores da Congregação, recebendo nas datas oportunas do tempo litúrgico, a Tonsura, Ordens Menores, Subdiaconato e Diaconato e com grande fervor foi ungido “Alter Christus” em junho de 1966. Fez ainda o Ano Pastoral em Aranda de Duero, preparando-se para os sagrados ministérios.
Ansioso, como todo neo-sacerdote claretiano, esperava ser enviado às terras de missão. Com ele aconteceu algo interessante, quanto ao seu envio missionário. Partira para as difíceis regiões da Guiné Equatorial e logo em seguida veio para o Brasil, onde intensamente trabalhava como missionário. Possuía grande vigor e saúde de vida.
Cheio de ilusões apostólicas, jovem ainda com todos os sonhos de zelo missionário claretiano, aos 33 anos de idade, infundia grandes esperanças nos Superiores da Província do Brasil Central. Exercia o seu ministério com todo o afinco e interesse, como Vigário Paroquial, na Paróquia de Goiânia, à qual se devotou com grande amor.
Um encontro casual de automóveis, na mesma cidade de Goiânia veio lançar por terra todas aquelas esperanças, pois, o Pe. Tarilonte, em consequência do choque violento veio a perder a sua preciosa vida, no dia 17 de agosto de 1973, no momento do desastre.
Foi socorrido e confortado com o Sacramento da Unção dos Enfermos. Celebraram-se as exéquias com média solenidade. O Senhor o terá recebido benevolamente e certamente lhe terá dado o prêmio do servo bom e fiel. Descanse na Paz do Senhor!