IR. FIRMINO ANTÔNIO SIRENA, CMF

Data de Nascimento:

06/01/1935

Falecimento:

Falecimento: 22/01/1993 (58 anos)

Cidade:

São Paulo, SP, Brasil.

Galópolis, pequena cidade do Rio Grande do Sul, Diocese de Caxias, região de grande produção de uva e berço do menino Firmino, nascido no dia 6 de janeiro de 1935, dia dos Reis Magos ou Santos Reis. Seus pais, Sr. José e Sra. Clara, de ascendência italiana, próprios da colônia, católicos praticantes, deram ao filho a fé, orientando a sua iniciação cristã com a recepção dos Sacramentos: Batismo, Crisma, Primeira Eucaristia, confissões e assistência à Santa Missa aos Domingos.

Com isto, era natural que lhe nascesse na alma o desejo de se fazer religioso. Tendo Ingressado na Congregação pelo Seminário Claretiano de Esteio – RS, para a carreira eclesiástica, sentiu-se mais inclinado a ser irmão missionário. Para isso, se dirigiu a Guarulhos a fim de, como irmão missionário, iniciar o Santo Noviciado, o Ano de Provação, nesta categoria..

Assim, em 1953, sob a orientação do Mestre de Noviços, Pe. Mariano Frias, emitiu a Profissão Religiosa mediante os votos temporais, em 8 de dezembro de 1954, vindo a fazer a profissão perpétua em 1960. Como irmão missionário exerceu seus trabalhos nas comunidades claretianas de Esteio – RS, Guarulhos-SP, São Paulo-Capital, Santos-SP e Curitiba –PR.

Esperava-se que fosse um grande propagandista da Revista Ave Maria, mas a sua inclinação tendia mais para o múnus de sacristão, o que desempenhou muito bem sendo, por assim dizer, o braço direito dos párocos que tiveram a felicidade de o terem como tal. Era também um ótimo motorista nas horas precisas para locomoção dos párocos, como aconteceu com o Monsenhor José de Matos, quando Vigário Episcopal da Região Centro da Capital Paulista.

Revelou-se também um bom administrador e ecônomo das comunidades onde viveu. Era de espírito alegre, jovial e trazia a alegria para as comunidades claretianas, dando unicamente a Deus, toda a glória, por todos esses dons.

Com os irmãos nas casas, conviveu com ânimo aberto e sincero, participando comunitariamente do governo e da organização das comunidades. Quando sacristão sempre produziu copioso fruto, sobretudo quando sacristão, dirigindo os cânticos e dando os avisos que o Pároco determinava; assim, atendia os doentes, fazia as exéquias, na impossibilidade do pároco, com poderes de verdadeiro ministro da Eucaristia, o que realizava muitas vezes de batina e sobrepeliz, dando verdadeira importância lítúrgica ao ato.

Sempre gozou de boa saúde, mas, aos poucos, deixou transparecer notável e forte decadência, apesar de uma aparência relativamente boa. Uns cinco dias antes de sua morte sentiu-se mal na cidade, onde fora às diligências próprias de seu cargo, caindo e sendo, no momento, socorrido por pessoas.

Nesse dia, pela manhã, ficou recolhido no quarto, mas, à tarde já estava nos afazeres comuns de sacristão e ecônomo, quando seria o caso de ir ao médico imediatamente, mas descuidou-se. No dia 23 de janeiro de 1993, pela 1h45 minutos, foram ouvidos seus gemidos no corredor do 7º andar; logo foi socorrido e, mesmo andando e, com dificuldade conversando com ele, dava ulos de morte (como se costuma dizer com a sororoca da morte). Foi levado às pressas e internado imediatamente, de tal modo que, às 2h da madrugada, já estava na Santa Casa, mas às 4h daquela mesma manhã era cadáver, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Fizeram-se as Exéquias Solenes como merecia. Missa de Corpo Presente e, logo a seguir, foi levado de avião para Galópolis onde, a seu pedido, foi sepultado junto aos seus entes queridos.

No santinho da Missa de 7º Dia, encontram-se estas palavras: “em verdade vos digo (…) vossa tristeza se transformará em alegria (…) e vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria” (Jo, j6, 20,22). Eu vos digo isto para que a minha alegria esteja em vós e vossa alegria seja plena” (Jo 15,11). Descanse na Paz de Cristo e Maria!