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Um presente para a Província: a nova Capela da Casa Mãe

Os Missionários Claretianos do Brasil completam 120 anos no País, e para comemorar esta data a Província ganha um presente: a nova capela da Casa de Mãe em São Paulo. Com projeto e execução do renomado artista sacro do Brasil, Claudio Pastro, a capela ganhou nova disposição e um novo painel. Pastro conta que o “espaço é muito simples, pós concílio Vaticano II, cuja proposta primeira é o Cristocentrismo e o Corpo de Cristo que envolve o espaço celebrativo que é a Palavra, o ambão da Palavra e o Altar”. 

Ele diz que deveria ter uma fonte de água benta bem na entrada,  anterior ao ambão, mas mesmo sendo um lugar de oração e não uma Igreja, foi colocada uma fonte mesmo assim. Ou seja, o Batismo, a Eucaristia e a Confirmação estão no mesmo espaço celebrativo. Pastro acentua a simplicidade do lugar e diz que “este é o locus em que a Comunidade, o Corpo de Cristo celebra o próprio Cristo ou Ele celebra em nós, seu corpo”. 

O painel, segundo Claudio, está ligado à espiritulidade claretiana dentro da eclesiologia e descreve sua obra: “temos com fundo a Pomba que corresponde ao Ruah, ao Espírito de Deus no Gênesis 1,20; que pairava sobre as águas e que as águas produzam seres viventes. A vida vem através da água. Tanto a vida humana como o próprio batismo, nascem da água e do Espírito. A Virgem é o centro como mistério da Encarnação, não como imagem devocional; e também ligada ao carisma de Claret. O Menino e não um bebê, é o Senhor que tem na mão direita a Escritura ou o Evangelho e está passando para o missionário e para a missão e na sua mão esquerda ele tem uma cruz voltado do lado de Claret que revela neste mistério a Trindade: a mão de Deus Pai bem acima, à esquerda, que aponta o Filho e o Espírito que paira sobre todos nós. Os Missionários Claretianos que recebem a Palavra, são só silhuetas, não tem rostos ou vestes definidos, representando todas as geraçoes passadas, presente e futuras.”

Ele continua: “o Crucifixo é em aço portenho vazado, a própria entrega do Senhor que é também o Mistério da Eucaristia. O Sacrário só tem a palavra Jesus, Deus Salva. Outro fato que pode ajuda é o teto ser em dua abas, isto dá idéia de tenda, de acolhida e também o branco da paredes que ajuda muito neste sentido não só para clarear o espaço, mas também para se sentir bem. A Via Sacra que ficava escondida na Capela antiga ganhou visibilidade e é arte de uma monja do Mosteiro do Encontro de Curitiba. O paravento da entrada foi colocado de propósito para preservar a intimidade de quem está rezando. Ficou um adro com a fonte batismal, como o antigo adro de preparação para entrar no espaço sagrado”. Ele termina afirmando que a nova capela é a catequese materializada, a liturgia que ganha forma de arte.

Para o Superior Provincial, P. Marcos Loro, a nova capela é um marco, um presente para toda Província. Neste lugar, cheio de memórias, muitos Missionários Claretianos encontraram a força e a coragem para a missão em nosso país.

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