Agudos, próspera cidade do Estado de São Paulo, Arquidiocese de Ribeirão Preto, Brasil, foi o lugar onde o menino Antônio Sato viu por primeira vez a luz do sol no dia 3 de setembro de 1933. Seus pais, Sr. Toromusuke e Sra. Taomiyo, que já habitavam há muito tempo no Brasil, eram de nação japonesa, portanto, uns dos primeiros imigrantes do sol nascente para estas terras e sua religião era o Budismo.
Os primeiros japoneses tinham por princípio o propósito de se acomodar aos costumes do país e aculturar-se em tudo que era costume da nova terra e, assim, cientes, procuraram fazer-se católicos, já que o Brasil, em sua maioria, era católico naquele tempo.
Foi o que aconteceu com a família de Antônio Sato. Ele se fez batizar, era católico. Praticava os deveres de católico, chegou a ser mariano na sua cidade. Entrou para a Congregação aos 26 anos de idade, em 1959, indo para o Postulantado de Rio Claro. Imediatamente, passou para Guarulhos a fim de perfazer o Santo Noviciado e aí seguindo os sagrados cânones, consagrou a Deus com os votos temporais pela Profissão Religiosa no dia 16 de julho de 1960.
Seu primeiro destino foi a comunidade do Colégio ou Seminário Claret de Rio Claro, onde serviu aos irmãos em preparar e reger as atividades da cozinha e outros afazeres. Sobressaindo pelo seu ingênito foi conduzido para São Paulo, a fim de dedicar-se aos estudos de contabilidade em vista ao encaminhamento à administração e, mais tarde, à computação. Foi condecorado com diploma nestes estudos.
Seu principal apostolado se manifestou em particular devido às circunstâncias na propaganda da Revista Ave Maria, da qual, com maior interesse de aperfeiçoar mais extensa propaganda nas principais cidades, dirigiu-se a São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre.
Por onde passou deixou a fama do seu nome, do seu ingênito e atividade, sobretudo, e de ser bom religioso. Consumiu sua vida e suas forças neste ministério, sendo o trabalho muito duro, especialmente no referente às viagens, pousada, intempéries e, porque não dizer, os perigos e tentações em convites e seduções; no entanto, eram os que espalhavam e difundiam suas virtudes e apostolado.
Estava em pleno uso de sua saúde e não demonstrava decaimento físico, mas, depois de uma gripe muito forte, para conseguir se livrar do incômodo, tomou uma injeção que transtornou a sua pressão, de modo a se seguir bastante perturbado no seu estado normal de saúde.
No dia nove de novembro de 1984, sentiu-se pior repentinamente, pediu a bênção ao sacerdote com que dialogava e, sendo conduzido para o seu quarto, deitou-se e, a seguir, começou a ter fortes convulsões e imediatamente caiu em estado de coma. Foi chamado o médico assistente do Pronto Socorro. Foi sempre piorando, cada vez mais, até que, no dia 12 de novembro, entregou o seu espírito pela manhã, sendo causa mortis grave hemorragia ou derrame cerebral.
Recebeu a Unção dos Enfermos. Suas exéquias se verificaram no Santuário do Imaculado Coração de Maria. Foi o seu enterro realizado no Cemitério do Santíssimo Sacramento, com toda a solenidade da Casa-Mãe de São Paulo dos Claretianos. Descanse na Paz do Senhor!